Tenho
vivido um tempo de distanciamento, de silêncio, de ausência, onde
posso apenas observar e analisar circunstâncias, comportamentos,
atitudes, e outros. Estou me alimentando de bons sentimentos, sem
pressa, com cautela, mansidão e sabedoria. Estou separando o que
vale a pena carregar no meu coração, o que cresce e dá bons
frutos, de modo que logo tenha que distribuí-los
Estou deixando Deus forjar o meu caráter, me moldando como vaso quebrado, me ensinando a ouvir mais que falar, a suportar as palavras que as vezes parece atingir a alma, e atitudes que por vezes quase me faz voltar a “velha mulher”.
Anseio
ser uma pessoa melhor, descarregando todo o meu eu e deixando
prevalecer o EU de Deus na minha vida.
Não
é fácil passar por cima de tanta soberba, arrogância,,
autoritarismo, hipocrisia, impulsividade, intolerância, prepotência,
etc... adjetivos que adquirimos ao longo da vida e que muitas vezes
nos torna pessoas insuportáveis, em outras nos coloca numa aparente
posição de superioridade, impondo aos outros as nossas vontades e
verdades absolutas. Mas é aí que entra Deus, permitindo que sEU
espirito dê inicio a essa mudança. Quando começamos a reconhecer
quem de fato somos, e passamos a dar oportunidade para Deus iniciar a
reconstrução de uma nova pessoa em Cristo.
NÃO
importa como as pessoas vão te ver nesse processo (as vezes calada,
sem reação, como expectadora, subjugada, até humilhada), é Deus
quem te justifica. O que importa é que ao final, teremos o caráter de Cristo em nós... em nosso comportamento, em nosso olhar, em nossas atitudes. Isso fará toda a diferença.